segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A própria história

Por vezes heroína
por outras até mesmo vilã
Porém creio que o pior dos momentos seja quando me reconheço como apenas figurante da minha própria história: observando passivamente os dias passarem.
Não! Isso eu não aceito. Abaixo à passividade!
Ouça mundo, estou passando, estou mexendo e empurrando.
Eu sei, estou embaralhando, mas eu posso, o mundo é meu.
E quando tudo acabar, penso eu, terei gritado
terei falado, despido e despedaçado.
O sentido não é calado
É calar a dor.
E se precisar gritar, que seja grito então...
Já há mudos sobrando nesse mundo sem mudanças.

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