segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pai e mãe, ouro de mina


Meus diários eu devo a ela, que me ensinou a delícia da entrega na escrita.
A ele, minha humildade, minhas incertezas da vida. Também o gosto por filmes, e o desespero em lugares lotados.
Dele nasceu minha vontade de ficar em casa
dela o desejo por viagem, por descobrir o mundo inteiro.
Dele o meu paladar, meu olfato.
Dela minha energia, meu sorriso.
Dele o andar vagaroso, minha introspecção.
Dela um pouco do meu grito, mas só mesmo quando preciso - é bom saber que lá está.
Em mim um pouco da loucura de cada um, mas (Deus é pai), numa medida única
só minha.
A eles meus versos, meus abraços,
minha cara e minha cor.
A eles todo meu amor.